quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tempo


Observações sensíveis e precisas marcaram a maioria dos textos de William Shakespeare. Em um de seus muitos pensamentos sobre o "tempo", ele escreveu: "O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam".
O dramaturgo inglês tinha razão. Quanto a contagem, o tempo é sempre igual, exatos um segundo atrás do outro. No entanto, quanto a velocidade, ele é repleto de variáveis para quem espera, tem medo, quem lamenta ou festeja. É como tentar prever o imprevisível, sobra tempo, falta previsão.

Pablo Neruda também escreveu sobre a importância do conteúdo do nosso tempo, que não deve ser negligenciado em hipótese alguma. Ele escreveu que "Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo". É verdade! Precisamos viajar e conhecer lugares, viajar nos livros, viajar na música, viajar de mãos dadas com a Graça!

Tudo isso pertence a Deus! Os lugares Ele criou, os livros Ele inspirou, a música Ele gravou nas notas musicais, a graça Ele doou! O tempo com Deus é rico, imprevisível no aspecto da surpresa, mas totalmente previsível no aspecto da certeza. Da certeza que o nosso tempo não está sendo desperdiçado, de que não estamos morrendo lentamente, de que a vida está sendo vivida intensamente.

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Ellen Cristina