quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Morrendo de amor


Uma colega de trabalho está morrendo de amor. E o mais incrível é que ela se orgulha disso. Mostra a todos como está "secando" por amor, que as saias estão caindo, como os seus olhos estão fundos pela insônia, apesar dos dois comprimidos de rivotril que ingere todas as noites...

O namorado terminou com ela a cerca de um mês, e assim como tornava público todos os passos do namoro, através de um site de relacionamento, também tornou público o rompimento.

Ela morre, orgulhosamente, de amor... Acredito que morram de amor somente aqueles que não tinham vida antes de um relacionamento. Pois os bons amores nos preparam para a vida, e não para a morte.

Essa colega de trabalho não está passando pelo luto de uma mulher que perdeu o seu homem, mas pelo desespero de uma criança órfã.

A vida não é um bem tranferível, nem gociável, portanto, não pode ser delegada a terceiros. Aqueles que precisam dos outros para viver correm o risco de morrer no abandono.

Alguns dos meus amores me custaram noites mal dormidas, muitas lágrimas e soluços, e algumas vezes um pedaço do meu coração... mas nunca a minha vida.

Com tudo isso, amadurecí e dicidí que os homens que passassem pela minha vida dalí por diante seriam a cerejinha do meu sorvete, e nunca o sorvete. Até hoje repito isso como um mantra sagrado.

A cereja pode até tornar o sorvete mais bonito, porém, nunca será mais importante do que ele...

Essa colega precisa entender que a gente só ama realmente quando vive uma existência real, que se sustenta nos próprios pés... Uma vida deve ser melhorada pelo amor e não sustentada por ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esse blog é a minha casa virtual, nele exponho as minhas idéias e coisas interessantes que encontro por aí, tais como poemas, crônicas, dicas... Portanto, seja bem vindo!!! Deixe seus comentários e sugestões, pois será um prazer saber a sua opinião sobre os temas postados. Um beijo enorme!!!
Ellen Cristina