sexta-feira, 4 de maio de 2012

Revendo meus valores...

Hoje foi um dia triste pra mim. Fui ao sepultamento de um amiguinho de facebook e conhecido de igreja. Digo que era um amigo do facebook porque só o conhecia de vista, da igreja, e também porque éramos de faixas etárias diferentes, estou mais próxima da idade da mãe dele... Um dia desses ele solicitou que eu o adcionasse e eu o fiz, sem pensar muito a respeito. Lembro da foto, a carinha de menino tímido, e mesmo sem recordar direito de quem se tratava, vi que era "do bem", amigo dos meus amigos de igreja... Minha memória não é lá muito boa para guardar fisionomias e a minha igreja tem mais de mil membros... Nunca troquei uma palavra com ele, apenas deixei uma pequena mensagem de aniversário desejando que Deus abençoasse a sua vida. Hoje, depois da notícia do seu falecimento, foi que lembrei quem era o Phillipe, quem é a sua mãe, sua irmã, que um dia ele almoçou na casa dos meus pais, que era amigo do meu irmão... Porém, além da tristeza, da dor e da perda repentina, duas questões me impactaram profundamente nesse triste fato: uma delas é que Phillipe era um garoto materialmente rico, filho de um grande empresário, morava em uma casa linda em uma das ilhas mais nobres, seu pai possui uma Ferrari na garagem e um iate na marina, mas ontem o que vi foi uma família miserável, frente a frente com o intangível. Um pai que lamentava não ter dado aquilo que o filho mais necessitava... um pouco de atenção. E Phillipe clamava por atenção. A outra, foi ler na página desse jovem tantos depoimentos de amigos que convergiam entre si: "ele me chamou para conversar aqui no face tantas vezes e eu o ignorei em todas elas..." Fiquei pensando em quantas vezes negligenciamos e negamos uma palavra de conforto, ou qualqer palavra que seja, em quantas vezes deixamos de tocar a vida de alguém por falta de tempo, falta de vontade mesmo, ou por qualquer outro pretexto. Eu vou sempre procurar me lembrar disso... Eu quero apartir de hoje ser verdadeiramente irmã e amiga dos meus irmãos em Cristo. Quero poder tocar a vida dos meus amigos com uma palavra de conforto, um carinho, um abraço. O Phillipe tinha tanto, e ao mesmo tempo tão pouco... Talvez o nosso toque, o nosso abraço, o nosso carinho tivesse feito alguma diferença... Talvez... Que Deus conforte a sua mãe e a sua irmãzinha Aline. Oremos por elas. E que esse momento de tristeza nos sirva de lição... Que sejamos melhores amigos, melhores irmãos, sorrindo mais, abraçando mais, ouvindo mais e, principalmente, amando mais uns aos outros. Ellen

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Ellen Cristina